É hora de fazermos mais pelo Brasil. Sou oficialmente pré-candidato a deputado federal por Minas Gerais.
Com a formalização da minha pré-candidatura pelo NOVO, senti que era hora de compartilhar com vocês esse novo desafio que decidi enfrentar em 2018 e o que me trouxe até aqui.
Idealista que sou, sempre trabalhei em projetos em que minha capacidade produtiva pudesse contribuir com o ambiente ao redor. Foi assim no Grêmio do Colégio Santo Antônio, em minha trajetória no Movimento Empresa Júnior e também ao longo dos 7 anos que trabalhei na Fundação Estudar, cada uma delas experiências transformacionais que vivi.
Apesar deste histórico de envolvimento em projetos de impacto, nunca havia me imaginado concorrendo a um cargo público. Até cogitava, "lá pra frente", exercer algum papel no executivo, compondo o projeto de algum dos tantos amigos que estavam enveredando por este lado e que, mais cedo ou mais tarde, estariam em posições relevantes no governo.
No entanto, tempos atípicos como os atuais requerem atitudes atípicas, e resolvi encarar esse desafio.
Olhando para trás e conectando os pontos (obrigado, Steve), vejo que esse processo de decisão começou no dia 17 de maio de 2016, ainda de forma inconsciente. Esta foi a fatídica data da votação do impeachment da então presidente Dilma, na Câmara dos Deputados. Por mais que eu tenha concordado com a decisão final do Congresso, naquele dia senti vergonha do ponto em que a política havia chegado no Brasil.
Entre cusparada, confete, exaltação da ditadura e incontáveis votos "pela família" (até parabéns ao filho teve), aquele episódio me fez perceber o quão baixo era o nível dos representantes do povo brasileiro. Ainda que minhas expectativas não fossem das mais altas, fiquei horrorizado com o que vi.
Mais tarde naquele ano, pela primeira vez tive contato com alguém que iria disputar uma eleição. E vieram em combo: de forma inesperada para mim, cinco amigos decidiram se candidatar ao cargo de vereador. Minha primeira reação foi cética, confesso. Me questionei por que aquelas pessoas, gente como a gente, iriam querer se misturar com aquela turma que havíamos visto na TV.
Após as eleições, com a vitória de dois deles, o ceticismo deu lugar à curiosidade e, ao acompanhar o início dos mandatos, esta deu lugar à esperança. Era inspirador ver pessoas em quem eu confiava exercendo uma profissão tão nobre, onde os bons deveriam ser a maioria mas, infelizmente, ainda não são.
Ao longo de 2017, dois eventos que sempre tiveram uma grande importância para mim me aproximaram desta decisão: a Reunião Anual da Estudar e o ENEJ - Encontro Nacional de Empresas Juniores.
Na Reunião Anual, paineis sobre renovação política e trabalho no governo debatiam as razões pelas quais pessoas que nunca haviam se envolvido com política deveriam cogitar a possibilidade. Comecei a me empolgar. Poucos dias depois, no ENEJ em Porto Seguro, ao entrevistar o Prof. Vicente Falconi diante de mais de 4 mil empresários juniores presentes, o questionei: "Professor, o que tantos jovens idealistas aqui presentes podem fazer para contribuir para a mudança do Brasil?". E ele respondeu na lata: "Só vamos mudar o Brasil se mudarmos o Congresso. Então vocês precisam fazer alguma coisa para mudar isso."
Naquele momento, tomei minha decisão. O tema do ENEJ era claro: “Nós, aqui e agora”. Alguém precisava fazer alguma coisa, e eu não via razões para este alguém não ser eu. Ficaria frustrado se, ao final de 2018, olhasse para trás e percebesse que poderia ter feito mais pela renovação do Brasil mas não fiz. O senso de responsabilidade com a mudança necessária no país falou mais alto e, entre outras oportunidades que estavam surgindo, optei pela menos óbvia: a política.
Em seguida, veio a parte fácil da escolha: definir o partido. Se o que mais me motivava ao entrar no meio político era tirar a velha turma de Brasília, não faria o menor sentido me aliar a eles para disputar as eleições. E, para mim, somente um partido representava verdadeiramente a mudança, o NOVO. Passei noites estudando a ideologia do partido, para me certificar de que era alinhado a ela. Concluí que sim e, em setembro de 2017, realizei minha filiação e me inscrevi na seleção de pré-candidatos do NOVO.
Depois de 7 meses muito intensos e de muito aprendizado, cá estou eu. Aprovado no processo seletivo do NOVO, oficializado como pré-candidato e também integrando e participando das redes de líderes do RenovaBR, RAPS e Fundação Lemann.
Estou me dedicando enormemente para me aprofundar nos desafios e soluções para o Brasil e construir o caminho para uma jornada vitoriosa. Resolvi não me abster, e por isso sou pré-candidato. Mas, certamente, não farei nada sozinho. Precisarei do apoio de todos que me acompanharam até aqui para, juntos, fazermos mais pelo Brasil.
Que as eleições de 2018 se tornem prioridade para todos nós, independente do quão duro estejamos trabalhando em outros projetos. Não pode haver projeto maior do que mudarmos o rumo do país. Precisamos recuperar o orgulho de sermos brasileiros e trabalharmos a cada dia por um Brasil mais livre e próspero, com representantes políticos dignos da nossa confiança. Contem comigo nessa missão!
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