segunda-feira, 7 de maio de 2018

HÁ 153 ANOS NASCIA CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON

Biografia de Marechal Rondon

Marechal Rondon (1865-1958) foi militar e sertanista brasileiro. Foi o idealizador do Parque Nacional do Xingu e Diretor do Serviço de Proteção ao Índio. Integrou a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas, atravessou o sertão desconhecido, na maior parte, habitado por índios bororos, terenas e guaicurus. Abriu estradas, expandiu o telégrafo e ajudou a demarcar as terras indígenas.
Marechal Rondon (1865-1958) nasceu em Mimoso, hoje Santo Antônio de Leverger, Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865. Filho de Cândido Mariano e Claudina Lucas Evangelista, neta de índios Bororos. Seu pai morreu sem conhecer o filho, que anos depois perderia também a mãe. Em 1873, foi para Cuiabá, levado por um tio, que era Capitão da Guarda Nacional. Estudou na Escola Mestre Cruz e no ano seguinte na Escola Pública Professor João B. de Albuquerque. Em 1879 entrou para o Liceu Cuiabano e em 1881 formou-se professor.
Em 1881, foi para a Escola Militar no Rio de Janeiro. Com autorização do Ministério da Guerra, Cândido Mariano da Silva acrescentou o sobrenome Rondon, em homenagem ao tio que lhe criou Manuel Rodrigues da Silva Rondon. Em 1884, Rondon já estava habilitado para fazer o curso superior. Em 1888 foi promovido a alferes-aluno, nesse mesmo ano o governo imperial cria a Escola Superior de Guerra, para onde é transferido Rondon.
Em 1889, após a Proclamação da República, Rondon foi nomeado ajudante do Major Gomes Carneiro para a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas, com o objetivo de estender as comunicações entre o Rio e Cuiabá, passando por Uberaba e Goiás. Designado para o Rio de Janeiro, do Observatório Nacional, no morro do Castelo, Rondon determinava as coordenadas geográficas.
Em março de 1890 foi para Cuiabá, onde foi graduado ao posto de capitão-engenheiro. Passou a chefiar o grupo que fazia o levantamento topográfico. Junto com vinte soldados avançavam polo sertão desconhecido, na sua maior parte habitado por tribos bororos, algumas já pacificadas.
De volta ao Rio, assume a docência na Escola Militar. É nomeado chefe do distrito telegráfico de Mato Grosso. Pede exoneração do cargo de professor. Casa-se em 1 de fevereiro de 1892, e a 6 de março parte para Cuiabá com a esposa, para assumir o cargo. Em 1899 chefia uma comissão destinada a estender linhas telegráficas de Cuiabá a Corumbá e para as fronteiras com a Bolívia e o Paraguai. Com a ajuda dos bororos, que abriam picadas e erguiam os poste, os trabalhos prosseguiam.
Rondon descobriu e nomeou rios, montanhas, vales e lagos, mapeando a região. Em 1906 foi encarregado de ligar Cuiabá ao território do Acre, recentemente incorporado ao país. Nessa expedição travaram contato com os índios parecis e os nhambiquaras, tidos como antropófagos. O desbravamento continuou e a pacificação só foi conquistada em 1910.
No dia 2 de março de 1910, no governo de Nilo Peçanha, Rondon é convidado para assumir a chefia do Serviço de Proteção ao Índio, a ser criado. Em 1913, já coronel, acompanha uma expedição que o antigo presidente dos Estados Unidos, fez pelo sertão brasileiro.
Em 1919, já general de brigada, é nomeado diretor de Engenharia do Exército. Em 1952, vê aprovado seu projeto de criação do Parque Nacional do Xingu. Em 1955, torna-se marechal, e ao antigo território de Guaporé é dado o nome de Rondônia.
Marechal Rondon, casado com Francisca Xavier, teve seis filhas e um único filho homem. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro de 1958.

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