sábado, 21 de abril de 2018

SILVIO ROMERO ESTARIA COMEMORANDO HOJE 167 ANOS DE NASCIMENTO.


Sílvio Romero nasceu em Lagarto, em Sergipe, em 21 de abril de 1851. Cursou a Faculdade de Direito do Recife entre 1868 e 1873, diplomado em 1873, contemporâneo de Tobias Barreto. Nos anos 1870 colaborou como crítico literário em vários periódicos pernambucanos e cariocas.
Em 1875 foi eleito deputado provincial por EstânciaSergipe. Radicou-se no Rio de Janeiro, onde obteve notoriedade, especialmente como crítico literário. Em 1878 publicou seus dois primeiros livros, A Filosofia no Brasil e Cantos do Fim do Século, o seu primeiro livro de poesia. O primeiro deles tinha a intenção de questionar o meio acadêmico e intelectual do Rio de Janeiro, assim como de exaltar as qualidades de Tobias Barreto, seu mestre e conterrâneo. Nessa obra critica com veemência as correntes de filosofia no país, em especial o espiritualismo e o positivismo.
No Rio de Janeiro, lecionou filosofia no Colégio Pedro II entre 1881 e 1910. Estava entre os intelectuais que fundaram a Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1897. Um ativo polemista, contribuiu de modo significativo para que a Escola do Recife - denominação que lhe deve ser atribuída - viesse a ser conhecida em todo o País.
Em 1882 publicou a Introdução à História da Literatura Brasileira, atualmente em edição de cinco volumes. Com o livro Últimos Harpejos, em 1883, sua carreira de poeta se encerra. Como resultado de pesquisas sobre o folclore brasileiro escreveu O elemento popular na literatura do Brasil e Cantos populares do Brasil, tendo realizado para este, em 1883, uma viagem a Lisboa a fim de publicá-lo. Em 1888 foi publicado a História da Literatura Brasileira em 2 volumes.
Em 1891 produziu artigos sobre ensino para o jornal carioca Diário de Notícias, dirigido por Rui Barbosa. No mesmo ano, foi nomeado membro do Conselho de Instrução Superior por Benjamim Constant.
Foi um dos primeiros pensadores a se interessar por Antônio Conselheiro, o qual via como missionário vulgar que agregara em torno de si fanáticos depredadores. Seu amigo Euclides da Cunha, tendo sido enviado para Canudos, foi responsável pelo esclarecimento dos fatos ainda nebulosos para muitos intelectuais da época.
Entre 1900 e 1902 foi deputado federal pelo Partido Republicano, trabalhando na comissão encarregada de rever o Código Civil na função de relator-geral.
Entre 1911 e 1912 residiu em Juiz de Fora, participando da vida intelectual da cidade, publicando poemas e outros escritos nos jornais locais, prefaciando livros, ministrando aulas no ensino superior e proferindo discursos.

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