JARBAS BELA KARMAN
Campanha, MG - 13 de abril de 1917 - São Paulo, SP - 2 de junho de 2008.
O relato abaixo, é uma dedução lógica de fatos ocorridos numa mesma época, que podem ou não ser parcialmente ou totalmente verdadeiro.
Por ocasião da primeira guerra mundial a família Bela Karman refugio-se no Brasil, quando passando pela cidade da Campanha no Sul de Minas, a matriarca da família, que se encontrava grávida, começou a sentir as dores do parto. Eles tiveram que se hospedar na cidade durante algum tempo, onde teriam sido recebidos por uma família Gobbi (não sei precisar exatamente qual deles, já que são vários irmãos Gobbi), mas que, ficaram sensibilizados com a situação. No dia 13 de abril de 1917 veio ao mundo um menino saudável que recebeu o nome de Jarbas Bela Karman. Logo que puderam, a família seguiu viagem, até que os pais resolveram voltar para a Europa. O filho mais velho do casal, que já era engenheiro, resolveu ficar por aqui. Quando Jarbas já era um adolescente, foi convidado pelo irmão, para voltar para o Brasil, onde poderia ter muitas oportunidades. Aqui chegando, começou a trabalhar para o irmão e resolveu fazer engenharia também e depois arquitetura. Logo depois de formado, foi convidado para fazer o projeto do Hospital Albert Einstein. Ele sabia que um hospital não era uma obra comum e não encontrava nada sobre literatura hospitalar. Foi quando resolveu ir para os Estados Unidos se especializar. Daqui para frente vocês poderão seguir logo abaixo, os dados biográficos encontrados na internet.
Jarbas Bela Karman.
Foi engenheiro civil (Poli - USP, 1941), arquiteto (Poli - USP, 1947), professor e administrador hospitalar. Titulou-se mestre em arquitetura de hospitais (Healthcare Architecture) pela Universidade de Yale (EUA, 1952) e participou do curso sobre infecção hospitalar ministrado pelo Prof. Carl Walter, em Kitchener (Ontário), Canadá, em 1952.
Fundou o IPC - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e de Pesquisas Hospitalares[1] em 1954, mantenedor da primeira Faculdade de Administração Hospitalar da América Latina (autorizada pelo MEC em 1973), da qual foi diretor e titular da cadeira de Arquitetura Hospitalar. Editou a revista Hospital de Hoje e escreveu as obras Planejamento de Hospitais[2], Iniciação à Arquitetura Hospitalar e Manutenção Hospitalar Preditiva[3], Manual de Segurança Hospitalar[4], Manutenção e Segurança Hospitalar Preditivas[5], bem como numerosos artigos sobre instituições de saúde. Suas pesquisas no campo hospitalar são referência em publicações nacionais e internacionais, tendo ministrado inúmeros cursos e palestras dentro e fora do Brasil.
Projetou e reformulou centenas de instituições de saúde, como o Hospital de Clínicas de Pelotas (Pelotas, RS, 1956), o Hospital Santa Mônica (concurso, Belo Horizonte, MG, 1957), o Hospital São Domingos (Uberaba, MG, 1960), o Hospital São Luiz (Santos, SP, 1961), o Hospital Israelita Albert Einstein (concurso, São Paulo, SP, 1958), o Hospital de Força Aérea do Galeão (Rio de Janeiro, RJ, 1967), o Hospital Atibaia (Atibaia, SP, 1968), o Instituto Nacional de Câncer e Queimados (Capiatá, Paraguai, 1984), a primeira grande ampliação do Hospital Israelita Albert Einstein (São Paulo, SP, 1979-1983), o Hospital São Judas Tadeu - Fundação Pio XII (Barretos, SP, 1993) e o Hospital Geral de Palmas (Palmas, TO, 2006), entre muitos outros.
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