terça-feira, 5 de dezembro de 2017

MATILDE XAVIER MARIANO E O COLÉGIO MARIANO.

No sobrado onde aparecem vários alunos na sacada, funcionou durante alguns anos o Colégio Mariano.
MATILDE XAVIER MARIANO
Professora – Ela e suas seis irmãs e seu pai por volta de 1870 fundaram o famoso “Colégio Mariano”. Seus pais foram; Capitão Cândido José Mariano e Maria da Veiga Xavier Mariano e suas irmãs; Ana, Maria, Luíza, Delfina, Emília, Alice, Heliodora, eram as professoras, além do irmão Bernardo José Mariano. Matilde tinha outros irmãos como; Antônio Augusto Mariano e Cândido José Mariano, porém não consta que fossem professores. 

O colégio tornou-se referência em toda a região em razão da qualidade de seu ensino, tendo regime de internato e externato. A irmã mais velha era a Francisca, chamada por todos de “Mana” e na passagem do século (1900) era ela a diretora.
O colégio fechou entre 1909 e 1910, em razão do afastamento de algumas irmãs devido a casamento, falecimento e também do aparecimento do Colégio Sion o que muito afetou o Colégio Mariano. As irmãs deixaram o prédio onde funcionava a instituição situado na rua do Comércio (atual Vital Brazil) onde hoje se encontra o soberbo prédio do Fórum. (Foto abaixo)

 Mudaram para a Praça da Matriz, atual Praça Dom Ferrão.(foto abaixo) Ali as irmãs que não se casaram, Matilde, Emília, a cunhada Madalena e sobrinha Emília Evangelina de Moraes, conhecida por “Dona Milica”, fundaram o “Externato Sagrada Família” para ambos os sexo. Emília o dirigiu no começo passando a direção depois de pouco tempo para a sobrinha “Dona Milica”. Emília continuou apenas com a aula de aritmética. Aliás, suas aulas de tabuada eram “cantadas” o que chamava a atenção de quem passava na Praça da Matriz. Matilde nasceu em 1856 e nos últimos dias de sua profícua atividade escolar foi nomeada diretora do Grupo Escolar Zoroastro de Oliveira (1910 a 1917). Foi, também, professora da primeira Escola Normal (1904). Era solteira. Aposentada, devido aos parcos salários recebidos, era obrigada a se dedicar a bordados que fazia com capricho, tirando dessa atividade o complemento de sua subsistência. Faleceu aos 88 anos, no dia 06/06/1945. Para saber mais, consultar: “Os Correios Na História da Campanha”, de Thomas Aquino Araújo e Carmegildo Filgueiras, 1973; “Livro de Óbitos nº 12, pag. 1, da Paróquia da Campanha.
Texto: Leonardo Lima
Fotos: Acervo Paulino Araújo - José Milton

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