sábado, 6 de fevereiro de 2016

DEPRESSÃO - TEMPO DE COLHEITA NO CAMPO DO ESPÍRITO.

DEPRESSÃO - TEMPO DE COLHEITA NO CAMPO DO ESPÍRITO!

Parece uma pandemia o número sempre crescente de pessoas que sofrem o mal da depressão em diversos graus de manifestação da doença. Esta doença não escolhe suas vítimas por qualquer critério conhecido, nem tão pouco por classe econômica ou religiosa e mesmo faixa etária. Rotulada como "o mal do século" suas vítimas procuram, primeiramente, o amparo da medicina convencional e, não obtendo resultados, a espiritual. O fato é que, muitas vezes, a medicina convencional não resolve a questão por trabalhar apenas na periferia dos efeitos intentando o combate com remédios que muitos vezes mais males causam do que bem. Mas também é fato que o tratamento espiritual, frequentemente, também não apresenta uma proposta e terapia que realmente resolvam o sofrimento de quem a busca.

Para entender o processo depressivo é necessário entender o funcionamento da vida como um todo, de maneira sintética e não simplesmente adentrar o labirinto da análise sem fim, onde nunca se chega a uma conclusão real.

É necessário compreendermos a mecânica do existir de modo a nos ajustarmos ao fluxo normal da existência e compreendermos em que momento nos desviamos do caminho a ponto de nos encarceramos no calabouço depressivo.

Ficar triste é normal quando para isso possuímos boas razões.É um direito, de quem passa por um trauma, ou uma desilusão, se recolher em si mesmo e meditar no acontecido, até que se esgote o impulso gerador do abatimento, inclusive chorar, seja homem ou mulher. Para isso disse Jesus: "Bem aventurados os que choram".

O que não é normal, é permanecer na tristeza e no recolhimento após o tempo relativamente suficiente para o esgotamento da fonte da tristeza. É aqui que entra a depressão.

Na mecânica da vida tudo se expressa de maneira dualística. Tudo, em nosso universo, é binário. Tudo sobe e desce. Todo começo tem fim. Claro e escuro. Vida e morte. Saúde e doença. Sim e não. Toda expressão de vida, em nosso universo, é resultado da dualidade universal.

Dualidade compreendida como um ciclo de fases inversas e complementares formando, assim, uma onda, em qualquer aspecto de sua manifestação. Podemos, por exemplo, tomar como base o entendimento da manifestação energética. Toda energia é um enfeixamento de ondas numa expressão fenomênica de uma combinação de fatores. Isto também configura a vibração que nada mais é que a alternância de estados da onda.

Podemos enxergar isso na natureza a partir do princípio: "Na natureza nada se perde nada se cria, tudo se transforma", pois que, através dos ciclos ondulatórios, aquilo que é deixará de ser, se transformando e e vindo a ser novamente num ciclo sem fim.

Toda onda se expressa através de picos de subida e de descida de maneira que atingido o máximo pico de subida a onda não tem outro caminho a não ser iniciar a descida. E atingido o máximo pico de descida somente o caminho de subida lhe resta.

Assim, ocorre também no campo animal, humano, financeiro, social, psicológico, existencial e emocional. Depois de se manifestar como semente, o ser humano numa categórica manifestação de subida da onda ou expansão, consegue, em incríveis nove meses, expandir as suas células e formar o seu corpo através do movimento anabólico, próprio da fisiologia da vida.

Esta fase de expansão se refere à subida da onda que vai atingir o seu pico máximo pela metade da vida, quando então, o pulso predominante de subida, o anabolismo, cede lugar a outro, o catabolismo, o de descida, ou contração. A partir deste momento o metabolismo celular diminui e o corpo vai envelhecendo até atingir a morte. Morte que nunca é fim, mas impulso para nova fase de subida em outro corpo, em outra vida, através da reencarnação.

Portanto, no ciclo da onda, contração e expansão, são suas fases inversas e complementares que definem a existência e manifestação de qualquer fenômeno. Isto também se aplica no campo psicológico da manifestação mental.

Na subida da onda, ou na expansão da consciência, nos manifestamos com euforia, com alegria, criatividade e positivismo nas expressões de nosso modo de ser.

Obedecendo o ciclo da dualidade, na descida da onda, ou na contração da consciência nos apresentamos aquietados, emudecidos, macambúzios, introspectivos enquanto meditamos naquilo que aprendemos durante a expansão.

Passada a fase de contração consciencial novamente nos expandimos para tornar a aprender mais, criar mais e descobrir mais para em seguida contrairmos novamente a consciência e refletirmos novamente e assim por diante.

Ocorre, porém, que, assim como uma mola que esticada além do limite tende a contrair abaixo do limite, funciona também a nossa consciência, pois que a lei é a mesma para todos e para tudo. Nos momentos de expansão é facultado a qualquer um, pela estrutura intrínseca do processo e pelo livre arbítrio, exagerar e ir além dos limites.

Como consequência, experimentaremos o movimento oposto na mesma proporção e intensidade, descendo abaixo dos limites.

Em que momento eu sei que fui além do limite na expansão consciencial?

Quando eu me achar melhor que o outro. Mais importante que o outro, com mais direitos que o outro. Enfim, no exercício da arrogância. Neste momento, eu estarei expandindo minha personalidade além dos limites da humildade e do bom senso, querendo ser o que eu não sou e querendo ser mais do que eu sou.

É neste momento que a depressão tem início. Não é quando o doente está manifestando a retração consciencial através da tristeza ou da falta de vontade de viver. Não. Isso é consequência. A causa já aconteceu. Ela começou na inadequada expansão do ego, esticando a personalidade além dos limites. E, na mesma proporção de descontrole da arrogância, será também o impulso de contração. Nasce aqui a depressão.

Então, quer dizer que toda depressão começou na arrogância? Sim. Esta é a causa profunda da depressão. Uma inadequada contração da vontade, consequência de uma uma inadequada expansão do ego através da arrogância.

Mas eu conheço pessoas que, desde o nascimento, nunca se mostraram arrogantes e mesmo assim são depressivas. Como explicar isso? Ocorre que a onda, além de altura e depressão também tem amplitude. Existem ciclos minúsculos, pequenos, médios, grandes, enormes e gigantescos. Muitas vezes, o movimento inicial começou numa vida passada, mas naquele momento ainda predominava o pulso de expansão. Somente agora, nesta vida, depois de cessado o movimento de subida e iniciado o movimento de descida é que a consciência ultrapassou os limites para baixo. Ou seja, o movimento da onda começou numa vida e vai terminar em outra.

Portanto, é preciso evitar a depressão, mantendo-se nos limites da humildade e do bom senso. Uma vez disparados os inadequados impulsos somente o tempo, após o esgotamento do impulso contrário, vai resolver a questão. Os remédios, os passes, as orações ajudam e muito, mas enquanto o movimento de descida, o da contração, não se esgotar o sofrimento não encontrará o seu fim, pois conforme disse Jesus: "Todo aquele que se exaltar, será rebaixado".

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