segunda-feira, 20 de julho de 2015

A MENSAGEM DE GERSON SERRANO EM NOME DO CONSELHO GESTOR.


 
Rubens foi a voz de Gerson na leitura da mensagem.

(Lançamento do Acervo Memória Campanhense: Fala de Gerson Serrano Ribeiro, em nome do Conselho Gestor)

Senhoras e Senhores
Estamos aqui reunidos, nesta noite festiva, para testemunharmos este importante marco na nossa história, dia em que Campanha se torna a primeira cidade de Minas Gerais, senão a primeira do Brasil, a escrever, na formatação que lhes será apresentada, a sua história nas páginas do mundo cibernético com o lançamento do acervo MEMÓRIA CAMPANHENSE.
Relembrando nosso historiador campanhense, Monsenhor José do Patrocínio Lefort, que, na apresentação de seu livro CIDADE DA CAMPANHA, (Editado em 1972, em BH, pela Imprensa Oficial) recorreu à fala de S.S. o Papa Paulo VI, que em 1967, recebia os membros do Comitê Internacional da Ciência Histórica. Dizia o Santo Padre:
A pesquisa histórica supõe qualidade de grande valor aos olhos da Igreja: primeiramente a paciência que é companheira fiel do investigador, num trabalho frequentemente árido e monótono; a perseverança no estudo dos textos; a arte de interpretá-los, de fazer reviver uma época mais ou menos longínqua e esquecida, de inserir um dado isolado num texto geral... Saber discernir, apreciar, comparar, dar um justo valor a cada documento... aquilo que faz, sobretudo, a dignidade. A verdade histórica não é verdade matemática, não é verdade referente ao que chamam as ciências exatas. Não repousa sobre demonstração, mas sobre o testemunho e a interpretação de tal testemunho”.
Falando em informação, recorremos aqui, ainda, a uma afirmação recente de Alex Pentland, Diretor do Media Lab, do MIT, Massachussets Institute of Technology (em entrevista nas páginas amarelas da revista VEJA, Ed. 2416, de 11/03/2015):
O grande volume de dados digitais que vem sendo disponibilizados, atualmente, em todo o mundo, provocará uma revolução nas Ciências Sociais e nas Relações Humanas. O desconhecido deixará de ser regra e passará a ser exceção”.
Tudo estará à nossa disposição!
Os cientistas, historiadores, estudiosos, humanistas, estudantes e, por fim, a juventude, sempre considerada como o futuro promissor de uma sociedade, cada vez menos buscam informações nas bibliotecas. Tudo é buscado, a todo instante, nos vários e variados “sites” de busca da Internet. E a proposta desse “site” MEMÓRIA CAMPANHENSE é exatamente essa, a de disponibilizar, gradativamente e sempre, informações consolidadas de nossa história, que possam ser acessadas a qualquer hora e lugar, e que venham a atender ao público interessado em conhecer e perpetuar nossa história.
E é por isto que apostamos nesta empreitada com a criação desse Acervo Cultural, MEMÓRIA CAMPANHENSE, no qual estaremos colocando a nossa história, a história de nossa bicentenária Campanha, à disposição de todos.
Sabemos que a história de um povo se faz, e é escrita, diariamente pelo próprio povo, por isso, evidentemente, somos protagonistas de nossa própria história, assim como nossos pais e antepassados o foram, um dia, e deixaram, indeléveis, os registros históricos de seus tempos, fossem em jornais, em revistas ou mesmo em fotografias impressas, num passado mais recente.
Estes registros muito têm a nos mostrar sobre a nossa história, desde Cipriano José da Rocha até os dias atuais. E foi através desses registros que a nossa história se consolidou e é, também, através da consulta e de estudos sistemáticos desses registros que a nossa história é conhecida e perpetuada.
A evolução e o progresso nos trouxeram novos e poderosos aliados: o computador, em todas as suas versões de “hardware” e de “software”, cada vez mais “inteligentes”, poderosos e rápidos, a internet e as redes sociais de comunicação. Estes meios, presentes, definitivamente, em nossas vidas e, cada vez mais, nas vidas de nossos filhos, com a crescente utilização de notebooks, “tablets” e celulares, propiciam milhões de informações a um simples teclar ou a um simples deslizar de dedos. E será desta forma ou, talvez, de maneira mais fácil ainda, provavelmente por comando de voz, que nossos futuros descendentes buscarão, em suas consultas, navegando na internet, conhecer a nossa história, acessando nossos acervos digitalizados.
Foi a partir desta visão que, há pouco mais de 6 meses, o professor e pesquisador da USP, o campanhense Giovanni Ferreira Eldasi, interagiu com outro abnegado campanhense, José Milton Junqueira, e propôs a criação de um portal da memória campanhense, algo grande e memorável, que viesse a ser realmente útil e que pudesse, inclusive, repercutir de modo marcante nas gerações futuras.
Em paralelo, na mesma época, Luan Marinho da Silva, com base em algo semelhante que acontecia na cidade vizinha de São Lourenço, idealizou e criou o grupo MEMÓRIA DA CAMPANHA, em uma rede social de enorme repercussão na internet, que visava a resgatar parte de nossa história, presa nos baús de nossas casas. A aceitação foi, em muito, superior às expectativas, e a participação, mais ainda; em pouco tempo chegou-se a um número impressionante: cerca de 3500 associados conectados e, um grande número destes, colaborando ativamente.
A enorme participação na rede social fez com que o próprio cidadão campanhense se interessasse em compartilhar suas histórias, suas fotos de família e de eventos de nossa cidade, bem como as submetesse à apreciação dos internautas campanhenses, que entenderam e agregaram enorme valor, com comentários pertinentes e elucidativos, que nos deixavam, a todos nós integrados ao projeto, maravilhados e empolgados. Tivemos, então, acesso a algumas raridades, até então desconhecidas da grande maioria dos campanhenses.
A partir daí, as duas iniciativas se fundem. Luan também adere à iniciativa de Giovanni Ferreira e José Milton e o “site” passa a ser a referência base de nossas pesquisas fotográficas. Novos abnegados campanhenses, convidados por José Milton Junqueira Ferreira Lopes, como Atílio Dias, Leonardo Lima, Lucas Nani, entre outros, voluntários e interessados, comprometidos com a história da Campanha, passam a compor um conselho, inicialmente consultor, que se manifestou sempre pronto a por em prática a ideia de Giovanni, depositando nele confiança e apoio irrestrito ao seu projeto. Seguimos em frente, ciosos de nossa história e conscientes de que poderíamos sair na vanguarda, com um projeto de peso, capaz de levar a nossa rica história campanhense, através de um “site” consolidado, ao mais distante dos tempos.
A partir daí, o conselho definiu-se como gestor do projeto, capitaneado pelo Giovanni Ferreira, contando com a participação profissional e experiente de sua empresa, a Vérsila Educacional, que detém um vasto currículo de projetos, em São Paulo e no Brasil, e, também, responsável pela criação desse Acervo de Memória.
A História passaria, então, a ser escrita e contada, de modo claro e amigável, através de um “site”, que seria acessível a todos. Esta história seguirá em frente, de uma forma mais aprofundada, sem interrupção do compartilhamento nas redes sociais, neste consolidado “portal” MEMÓRIA CAMPANHENSE, que hoje é oficialmente lançado.
Este projeto, conforme já citado, é fruto de um trabalho de vulto do campanhense Giovanni Ferreira e de sua empresa Vérsila Educacional, trabalho voluntário e gratuito, diga-se de passagem, assessorado por uma equipe de colaboradores, que pretende agregar o maior número possível de informações, trazendo a público, em suas páginas virtuais, inicialmente, além de um grande número de registros fotográficos, o grande xodó dos saudosistas, os jornais mais atuais e posteriormente todos os jornais, revistas, documentos oficiais etc. que contribuíram e que contribuem para a consolidação de nossa história.
Este trabalho, comunitário e participativo, como a nossa própria história, não tem fim e continuará a ser escrito, dia a dia, por todos os campanhenses, de uma forma mais técnica e profissional. Já contamos com a participação efetiva e marcante de parceiros, que viram a grandeza do projeto e se integraram a ele, como a Folha Campanhense, Foto Fênix, Foto Araújo, Prefeitura Municipal, entre outros. Entidades, órgãos e associações serão sempre bem-vindos e poderão ser integrados ao sistema, gradativamente, digitalizando e perpetuando seus documentos, suas atas etc., sempre com a assessoria experiente da Vérsila Educacional.
Vislumbramos, também, a possibilidade de se vincular ao Acervo, Memória Campanhense, alguns acervos digitais, disponíveis em “blogs” e “sites” sobre Campanha, que já são realidades na Internet, divulgando as nossas coisas e fazendo, também, a nossa história. Estes “hotsites” poderão potencializar, mais ainda, o banco de dados sobre a nossa Campanha.
Portanto, para encerrar, conclamamos:

 “Cidadãos campanhenses de todos os rincões desse imenso Brasil e do mundo, sede bem-vindos ao seu passado, escrito pelos nossos antepassados e hoje resgatado... “

Cidadãos campanhenses do futuro, esperamos que nos visitem sempre e conheçam a sua história, hoje escrita por todos nós... “


Obrigado!


Gerson Serrano Ribeiro

Campanha, 17 de julho de 2015

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