quinta-feira, 18 de junho de 2015

TENHO VONTADE DE ENTRAR NA HISTÓRIA.

Amanda, 12 anos: "Tenho vontade de entrar na história"

Cristiane Mendes - G1 - 09/05/2015

"Quando eu leio um livro, tenho vontade de entrar na história e conhecer os personagens. O livro faz eu esquecer do mundo lá fora. É uma viagem pela imaginação". Esta é a sensação da estudante  Amanda de Lourdes, de Volta Redonda, no Sul do Rio de Janeiro. Ela conheceu pela primeira vez a Bienal do Livro da cidade, que terminou no dia 10.

Com três exemplares nas mãos, Amanda conta ao G1 que esperou ansiosa para conhecer o evento. Apaixonada por leitura, ela revela que tem em casa mais de 40 obras.

“Quando a escola contou que a gente ia conhecer a Bienal, eu nem consegui dormir direito. Nunca tinha ido a um evento assim e achei um máximo. Adoro ler e todo mês separo parte da minha mesada [de R$ 30] para comprar algum livro ou revista. Já tenho em casa uma coleção de mais de 40 exemplares e quero ter ainda mais”, contou a estudante, de apenas 12 anos.

Assim como ela, o estudante João Paulo Soares está encantado com a Bienal. Pela segunda vez no evento, ele disse que, além de conhecer novos livros, teve a oportunidade de conversar com autores e participar de outras atrações.

“Eu estive aqui ontem [quinta] com a escola da minha mãe e hoje [sexta] eu voltei com a minha escola. Comprei livros, participei do cinema e conversei com alguns autores. Não dá vontade de ir embora. No fim de semana eu quero voltar com o meu pai para que ele também conheça e compre mais livros pra mim. Eu adoro ler, só esse ano eu já li quatro  obras e quero ler ainda mais”, falou.

Para a professora de português que acompanha a turma, a Bienal do Livro permite que os visitantes tenham contato com várias linguagens diferentes.

“É um universo totalmente diferente do que eles estão acostumados. Muitos aqui nunca tiveram contato com um livro, e esse evento é importante porque, além de incentivar a leitura, traz a oportunidade deles entrarem em contato com diferentes linguagens, já que abre espaço para vários caminhos da cultura”, ressaltou Simone Marques.

O que curtir
Com o tema “Diversidade”, a 2ª Bienal do Livro de Volta Redonda reúne outras linguagens artísticas, como música, cinema e dança. Segundo Márcia Fernandes, uma das organizadoras do evento, a programação conta com quatro exposições, exibição de 45 documentários e curtas, 13 lançamentos de livros, além da participação de 65 autores.

“Quem conhece a Bienal tem a oportunidade de vivenciar desde lançamentos de livros a palestras, passando por exibições de curtas-metragens e contação de histórias. Trouxemos para essa edição, mesas redondas, debates dos mais variados temas e 22 estandes com venda de livros. O público aqui não fica parado. Tem atividade o tempo todo e para todas as idades. É um verdadeiro passeio pelo mundo da diversidade cultural”, afirma.

Um dos autores convidados é o escritor carioca Bruno Black. Acompanhado do grupo que compõe a equipe da Festa Literária da Zona Oeste (Flivo) do Rio de Janeiro, ele conta que participar da Bienal é um presente.

“É a primeira vez que eu conheço o evento e fiquei encantado. Escrevo para o público adulto-juvenil e notei que os jovens daqui tem muito o interessse pela leitura. Isso é muito bacana porque vivemos em uma sociedade onde a maioria dos jovens está conectado ao mundo virtual e não tem muito hábito de parar para ler algum livro, e aqui eu to percebendo que há esse interesse. Espero voltar na próxima edição e continuar divulgado o prazer que é a leitura”, acrescentou.

A 2ª  Bienal do Livro de Volta Redonda está aberta de 9h às 22h, com entrada gratuita e classificação livre. O evento é realizado no Condomínio Cultural, na Rua Sargento Paulo Moreira, nº 248, no bairro Volta Grande III.

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