segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

BRASIL QUER AMPLIAR A EXPORTAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS.

Brasil quer ampliar a exportação de direitos autorais

Portal Eventos


Este ano, o setor editorial brasileiro terá uma intensa participação na mais importante feira mundial do livro, a Feira de Frankfurt. Além do espaço que já vem sendo ocupado pelo país na Feira, a homenagem ao Brasil nesta edição do evento, sem dúvida, será uma vitrine à nossa produção editorial, que estará totalmente voltada para a internacionalização do livro brasileiro e para a venda de direitos autorais.

O tradicional estande coletivo do país, localizado no Hall 5.1, terá 700 metros quadrados e abrigará mais de 160 expositores do país. Já no pavilhão brasileiro, em um espaço de 2.500 metros quadrados, 70 escritores representarão a literatura brasileira no evento e serão realizadas inúmeras intervenções artísticas.

Ao todo, a Feira do Livro de Frankfurt reunirá mais de 7,5 mil expositores, de 111 países e, aproximadamente, 300 mil visitantes, o que a torna uma potente ferramenta de marketing para a promoção, ampliação da carteira de clientes e compra e venda de direitos autorais.

A expectativa é de que a Feira deste ano gere muitas oportunidades de negócios para as editoras nacionais, pois mais de 200 títulos, entre lançamentos e reimpressões, foram traduzidos na Alemanha, desde 2011, quando o Brasil foi anunciado como o homenageado em Frankfurt. Esta maior exposição permite projetar um crescimento de negócios de 3% a 7% para os próximos 12 meses.

Para Karine Pansa, presidente da CBL, é necessário aproveitar, da melhor maneira possível, as oportunidades que se abrem em feiras internacionais. “O Brasil passa de país comprador de direitos autorais, para vendê-los no exterior, e temos verificado avanços nesse sentido: as exportações evoluíram de US$ 495 mil, em 2010, para US$ 880 mil, em 2011, chegando a US$ 1,2 milhão em 2012. Isso significa que, em apenas 2 anos, registramos um aumento de 143%, algo bastante significativo e animador”, salienta a presidente.

As ações de fomento às exportações de direitos autorais são implementadas pelo projeto Brazilian Publishers (BP). Criado em 2008, resultado da parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o BP contribui para a profissionalização do setor editorial nacional, oferecendo consultorias especializadas em negócios, prospecção de mercado estrangeiro e ações de promoção comercial. Cento e quatro expositoras brasileiras da Feira de Frankfurt terão o suporte do BP.

“A Alemanha é um mercado que já vem sendo trabalhado fortemente pelo projeto Brazilian Publishers, com bons resultados. A presença do Brasil em eventos internacionais vem acontecendo desde que o BP foi criado, há quatro anos o que, além de favorecer as exportações, amplia a credibilidade das empresas brasileiras e fortalece o segmento editorial, que apreende melhores práticas e cria redes de parcerias comerciais”, afirma Mauricio Borges, presidente da Apex-Brasil.

A participação brasileira na Feira do Livro de Frankfurt tem a organização dos ministérios da Cultura e das Relações Exteriores, Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Fundação Nacional de Artes (Funarte), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Câmara Brasileira do Livro (CBL).

Editores em contagem regressiva

O time de editoras brasileiras que irá a Frankfurt está ultimando os preparativos para levar o que há de melhor e mais abrangente da literatura brasileira. De país comprador, o foco agora é destacar o Brasil como país vendedor de livros, com estrutura comercial, excelentes produtos e alta competitividade.

Breno Lerner, superintendente da editora Melhoramentos, é um expert em feiras internacionais do setor. Esta será sua trigésima participação em Frankfurt. Para ele, cada vez mais editores do mundo todo mostram interesse pelos livros brasileiros e pelos nossos autores. “As portas se abrem para nossas publicações, além de aumentar o interesse pelo Brasil que vem crescendo nos últimos anos”. Lerner, um entusiasta de oportunidades que se abrem em feiras internacionais, como a de Frankfurt, acredita que nos cinco dias de exposição, “há um verdadeiro curso de imersão das últimas tendências em todos os aspectos da edição, quer seja com relação a temas, tendências culturais, layouts, capas, assuntos e alternativas”.

O superintende da Melhoramentos dá uma dica para aqueles que irão participar, pela primeira vez, da feira de Frankfurt: “Não se atemorizem com o tamanho da feira. O ideal é ir diretamente aos pontos que interessam a seu negócio, faça a lição de casa, prepare material de apresentação, marque reuniões sequenciais no mesmo pavilhão”.

Este trabalho prévio que Breno Lerner recomenda está sendo elaborado, há meses, pelo Brazilian Publishers, com a realização de workshops com profissionais altamente qualificados e distribuição de um Manual para Participantes, que orienta, passo a passo, a participação na Feira, com importantes dicas de negócios, perfil do público que estará presente e apresentação da estrutura do local.

Mariana Warth, da Pallas Editora, acompanha a expectativa de Breno Lerner em relação à evidência do Brasil, em Frankfurt, como país homenageado. “Acredito que os editores brasileiros serão muito procurados por conta da posição de evidência do Brasil”. Para Mariana Warth, ir à Feira Internacional do Livro de Frankfurt “é importante para conhecer e compreender a força e o tamanho do mercado editorial no mundo: é interessante e profissionalizante”.

Desde 1992, a Callis participa da Feira de Frankfurt e Miriam Gabbai, superintendente da editora, diz que, a oportunidade abre-se, agora, para “concentrar toda energia na venda de direitos autorais”. Para Gabbai, Frankfurt é uma experiência única e é necessário aproveitar o interesse dos editores mundiais, voltado para o Brasil, para mostrar o potencial das editoras brasileiras.

A Editora Universitária da PUCRS (EDIPURS) também está entusiasmada com sua participação na Feira. A representante da Editora Graziela Leite Freitas Gomes, diz que “esta é uma grande oportunidade de negócios”.

A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, também terá seu espaço na feira. Como resultado dos trabalhos desenvolvidos pela entidade, destacam-se, entre outros, a edição e reedição de livros sobre a história diplomática do Brasil.

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